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A Origem da Empresa

A Empresa de Viação Terceirence, Lda, nasceu a partir da Empresa Agostinho, Sousa & Vaz, Lda, constituída em 1943, cujos sócios eram:

- Agostinho Coelho Ferreira
- José Sousa Mendes
- António Coelho Vaz Homem

e a partir da Empresa Lopes & Louro, Lda., constituída em 1947, cujos sócios fundadores eram:

- Águeda Lopes da Câmara Vaz
- José Fernandes da Costa Louro
- Brice Vaz Pazzi da Silva Lopes
- Maria Natália Pereira Martins

Ligando as seguintes localidades:

- Biscoitos – Angra
- Biscoitos – Praia – Angra
- Angra – Porto Judeu
- Angra – Posto Santo
- Angra – S. Mateus
- Angra – S. Carlos

Constituição Da EVT

Por escritura pública de 31 Março de 1952, constituiu-se a sociedade por quotas designada por Empresa de Viação Terceirence, Lda, vulgarmente conhecida por EVT, que surgiu da fusão das Empresas, Agostinho, Sousa & Vaz, Lda e Lopes & Louro, Lda, que entraram com os seus patrimónios e funcionários e a entrada de dois novos sócios Tenente Gabriel Toledo da Costa e Dr. Manuel Nunes Flores Brasil.

A sua sede inicial foi na Rua Dr. Eduardo Abreu e as oficinas na Rua D. Afonso VI e no Caminho Novo.

Ambas, praticamente, com os mesmos percursos e aplicando os mesmos tarifários aliás, já nessa altura teriam de ser aprovados pela Direcção de Viação da extinta Junta Geral de Angra do Heroísmo. As suas atitudes para conseguirem mais clientes eram de uma autêntica perseguição. Por exemplo, se um deles partia dum determinado local às 08H00, o outro marcava para as 07H45. A uma data altura e porque não havia utentes que sustentasse duas empressas distintas, ambas as partes sentaram-se e discutiram sobre a melhor forma de acabar com aquele jogo do “gato e do rato”, cujos resultados para ambos era maléfico.

Constituída foi, então, a Sociedade por cotas assim distribuídas:

Sr. Agostinho Coelho Ferreira 2 cotas
Sr. António Vaz Homem 2 cotas
Herdeiros de José de Sousa Mendes 2 cotas
Sr. Alberto Lopes 1 cota
Sr. José Louro 1 cota
Sr. Pe. Júlio 1 cota
Sr.ª. D. Águeda Lopes 1 cota
Sr. Dr. Flores Brasil 1 cota
Sr. Tenente Toledo 1 cota

Por se tratarem de menores os herdeiros de José de Sousa Mendes foram, durante algum tempo, representados pelo seu tutor Sr. Gabriel Santos, natural de Santa Bárbara até que, atingida a maioridade, cada um dos irmãos ficou com uma cota.
Começou aqui, de facto, a grande revolução dos transportes colectivos de passageiros. De imediato a frota foi renovada, organizaram-se os percursos em toda a ilha, cobrindo-a integralmente tendo sido prestado, até hoje, um serviço reconhecido como exemplar.

Autocarros

A frota era constituída por 25 autocarros, com lotações entre 20 e 30 lugares, todos sentados, com duas portas e motores a gasolina.

Factos Mais Relevantes:

1952 – Fusão das Empresas
1953 – 1ª. Viatura Urbana Adquirida
1954 – Mudança das Oficinas para a Avenida da Pedreira
1956 – Construção das Instalações da Praia da Vitória
1958 – Início do Contrato de Aluguer com as Feusaçores
1959 – Construção das Garagens de Recolha
1972 – Aquisição de 2 autocarros para a Cimeira Nixon – Ponpidou
1975 – Intervenção atípica do Estado
1976 – Aquisição de 8 Autocarros AEC
1979 – Fim da Intervenção do Estado
1980 – Sismo – Mudança do Prior do Crato para a actual Sede
1980 – Renovação e Ampliação do Parque das Cargas
1982 – Transporte Escolar suportado pelo Governo
1984 – Bandeira da EVT
1984 – Final da Utilização de Cobradores
1984 – Aquisição dos 3 primeiros Autocarros para Turismo
1988 – Início do Contrato com a TAP
1996 – Terminus do Contrato de Aluguer com as Feusaçores
2000 – Início do Contrato de Transporte Inter-parques com a CMAH
2001 – Início do Processo de Renovação Total da Frota
2001 – Constituição da EVT – Auto Agrícola – Soc. Unipessoal, Lda
2002 – 50º. Aniversário

Pessoal

Quanto ao pessoal que lhes prestava serviço em cada viatura havia dois elementos. Um condutor e um cobrador a quem incumbia, para além de cobrar o preço pelo transporte de acordo com a distância percorrida, indicar ao primeiro o momento da partida.
A presença dos Americanos nas Lajes e os serviços que, desde 1958 e durante algumas décadas lhes foram prestados foi o grande impulso e o dinamismo vital para a consolidação desta empresa de transportes. Aquando do primeiro contrato com as FEUZACORES a empresa E.V.T. comprou 8 novos autocarros para prestar serviço somente a esta entidade Americana. Tendo em conta este factor, apesar de não haver concorrência, praticava-se o preço por Km percorrido mais baixo dos Açores.

Percursos

Na zona citadina e arredores circulavam duas urbanas. Uma que ligava S. Mateus à Ribeirinha e a outra S. Carlos ao Reguinho. Ambas atravessavam toda a cidade num e noutro sentido. Por sua vez, os percursos para as freguesias, eram assegurados pelas “ carreiras” sendo privilegiada, naturalmente, a zona Leste da Ilha, no sentido Angra Praia da Vitória e viceversa. Também, na Praia da Vitória, havia uma urbana que tinha o percurso entre o Largo da Luz daquela cidade e o cine Azória, sediado na Base Aérea n.º 4.
No âmbito social, em todas as festas de freguesia no dia da tourada à corda de fama, após a corrida partiam dois autocarros, um para cada lado da ilha com o fim de transportar todos os que assistiram à Festa Brava.
Se alguém organizasse um passeio a qualquer sitio, havia sempre um carro da E.V.T. disponível para o transporte. Não se conhecem, até hoje, queixas no sentido de se necessitar de um determinado serviço e que esta empresa não o tenha conseguido realizar.
Enfim, somos da opinião que estamos perante uma empresa bem estruturada e preparada e que sempre deu resposta às necessidades da ilha Terceira.